terça-feira, 28 de abril de 2015

Análise: Marvel's Daredevil - Episode 1x03 "Rabbit in a Snow Storm" O terceiro...

Análise: Marvel's Daredevil - Episode 1x03 "Rabbit in a Snow Storm"

O terceiro episódio da primeira temporada de "Daredevil" segue Matt Murdock e Foggy Nelson, quando James Wesley, o braço direito de Kingpin, lhes propõe que defendam John Healy. Desta vez, tudo se resume a apresentar a última cena. É um episódio feito de construção, sem os flashbacks dos episódios anteriores.

O episódio abre com uma das cenas mais violentas, certamente a mais violenta, de qualquer filme ou série da Marvel, com uma cabeça a ser esmagada por uma bola de bowling. Sendo uma série da Marvel, seria de esperar que a série fosse mais leve na violência, mas entendo a liberdade que tomaram, visto que podem atenuar esses factores quando esta propriedade passar ao cinema. Enquanto série da Netflix, é possível serem mais violentos, e isso é coragem bem-vinda.

Ao passo que Foggy Nelson está relutante a aceitar o caso, desconfiando do que se trata e tendo a certeza da culpa de Healy, que foi quem cometeu o crime que abriu o episódio, Matt está certo de que algo se passa e, após seguir Wesley, através do som do seu relógio, decide aceitar o caso, para ir ao fundo da questão.

Um facto que torna Daredevil diferente de qualquer outro herói da Marvel no MCU (Marvel Cinematic Universe) é que, mesmo contra um criminoso de baixo estatuto, como é o caso de Healy, ele tem as "mãos cheias".

Por detrás de Healy, Matt procura encontrar quem está a comandar tudo. Ele subirá todas as escadas da hierarquia para descobrir quem está no topo. E, se no início do episódio tivemos uma cena violenta, o final do episódio trouxe a violência a um outro nível.

Após ter ganho o caso de Healy, e de este ser exonerado, Matt coloca a máscara e luta contra ele, para obter respostas. Após dominá-lo, o Demolidor obriga-o a dar-lhe um nome. Melhor, "o" nome. Healy pronuncia, nada mais, na menos: Wilson Fisk. Mas Healy sabe que, quem pronuncia esse nome, não sobrevive, e é isto que leva ao desfecho violento, com um suicídio sangrento.

E, por falar em sangue, somos finalmente apresentados ao grande vilão. Numa galeria de arte, vemos uma figura robusta voltada para uma tela completamente branca e de costas para a câmara. Wilson Fisk. Ao ser abordado por Vanessa, a consultora de arte, esta explica que, apesar de a tela ser branca, toda ela se resume ao que se sente, ao observá-la. Ao perguntar o que Fisk sente ao ver a tela, ele simplesmente responde que se sente sozinho. Uma apresentação simples, mas poderosa, de um vilão também ele poderoso. Arrepiante!

Referências ao MCU: Duas referências aos Vingadores e a Hulk, no escritório de Ben Urich.




Autor: APS Portugal

Sem comentários:

Enviar um comentário