ANÁLISE 5x03 – CERSEI E O GRITO DOS PARDAIS
Oh Cersei… a vós me confesso, os Lannister são a minha família favorita em Westeros. São os mais interessantes de todos os elementos do tabuleiro e são eles que mantêm as restantes peças a circular. Cersei é o verdadeiro pivô de King’s Landing, engane-se quem pensa o contrário. Ela é rainha, mãe, filha e amante dos homens mais poderosos da capital e o seu percurso não tem sido fácil. É verdade que não tem sido em grande parte por culpa sua, mas ainda assim…
Neste episódio vemo-la a debater-se, mais uma vez, com a tentativa de lhe roubarem o poder. O problema destas tentativas é que normalmente sai ainda mais poderosa das situações. No fundo, a morte de Tywin foi o melhor que lhe podia ter acontecido, passou da irrelevância politica a mestre dos cordelinhos novamente. Quando sente que Margaery a tenta afastar, usando o filho como carteiro, não demora em reagir e usa as suas falinhas mais mansas, sem sucesso. Os risos que ouve são o combustível que precisa para se vingar (a boca de Margaery sobre ser cedo para beber vinho e correspondente reacção facial de Cersei é absolutamente hilariante!).
A conversa com o High Sparrow, uma personalidade que chegou recentemente a King’s Landing e voz daqueles que pretendem restaurar os valores da Religião dos Sete, está longe de ser inocente. A “Rainha” não está minimamente interessada em resolver um conflito interno do reino, mas pôr em marcha um plano que sirva os seus interesses pessoais, claro.
Veremos como evolui este arco nos próximos episódios, mas é certo que Cersei não pára de nos surpreender com a sua capacidade em manter-se relevante. O que Lena Headey continua a fazer com a personagem é fantástico.
In Game of Thrones (Portugal)
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Autor: APS Portugal
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