APS Review
Arrow | 3x14, “The Return” – “I'm gonna live through this”
Neste episódio podia focar-me em outros acontecimentos mas este, em específico, tem de ser falado. Lance e Laurel já estiveram neste mesmo cenário, tanto na morte da Sara como na bebida e Lance sabe que beber não responde às suas perguntas, nem traz Sara de volta. Mas desta vez, o que mais lhe consome por dentro, não é a morte da Sara, a morte da Sara, ele sabe que consegue sobreviver. O que lhe consome, é a traição de Laurel.
Ele amava o espírito livre e selvagem da mulher e da filha, Dinah e Sara, ele via-as como uma só, pessoas iguais, para ele, Sara tinha saído à mãe, e para ele, Laurel tinha saído ao pai.
Laurel é a pessoa com quem ele tinha um laço mais profundo. A última pessoa de quem ele esperava uma facada nas costas, ou seja, segredos. Eram um livro aberto e compreendiam-se mutuamente. Ao esconder a morte da irmã, quebrou esse laço e para Lance, foi uma traição tremenda e bastante emocional.
Os flashbacks deste episódio (que por sinal foram excelentes, todos sem excepção) foram uma forma de nos mostrar que afectava Lance sempre que a Laurel não estava perto dele ou "ameaçava" mudar de cidade (San Francisco). A revelação foi que, a filha que o fazia ficar mal de saúde e ter um ataque cardíaco por ter morrido, não seria a Sara, mas sim a Laurel. Essa é a grande revelação, porque durante muitos episódios, parece que a Sara é a favorita de Lance, não podiam estar mais enganados. Claro que, a Sara é também a filha dele, e ele sofre massivamente com a perda.
A família Lance está obstruída desde os pés à cabeça, Dinah está com outro homem, seguiu em frente, a Sara morreu, a única coisa que lhe resta, é a cumplicidade com a Laurel. Agora, Quentin, sente-se definitivamente sozinho.
Achámos que o Detective Lance estava maluco nos flashbacks, mas é, no final das contas, disto que se tratava. Quando a Laurel estava sobre a influência de Vertigo no episódio passado, vimos Lance enervado, como se só quisesse saber da Sara, a Laurel sempre percebeu mal, não é por ela usar a máscara e o casaco da irmã que ele ia ficar chateado, não foi por causa da Sara. Era a Laurel, foi, é, e sempre será a Laurel e até esta confiança ser restabelecida vai demorar.
Mais uma vez, a representação do Paul Blackthorne deixa-me boquiaberta e não dá para ficar indiferente.
In Arrow (Portugal)
#Arrow #APSPortugal
Autor: APS Portugal
Arrow | 3x14, “The Return” – “I'm gonna live through this”
Neste episódio podia focar-me em outros acontecimentos mas este, em específico, tem de ser falado. Lance e Laurel já estiveram neste mesmo cenário, tanto na morte da Sara como na bebida e Lance sabe que beber não responde às suas perguntas, nem traz Sara de volta. Mas desta vez, o que mais lhe consome por dentro, não é a morte da Sara, a morte da Sara, ele sabe que consegue sobreviver. O que lhe consome, é a traição de Laurel.
Ele amava o espírito livre e selvagem da mulher e da filha, Dinah e Sara, ele via-as como uma só, pessoas iguais, para ele, Sara tinha saído à mãe, e para ele, Laurel tinha saído ao pai.
Laurel é a pessoa com quem ele tinha um laço mais profundo. A última pessoa de quem ele esperava uma facada nas costas, ou seja, segredos. Eram um livro aberto e compreendiam-se mutuamente. Ao esconder a morte da irmã, quebrou esse laço e para Lance, foi uma traição tremenda e bastante emocional.
Os flashbacks deste episódio (que por sinal foram excelentes, todos sem excepção) foram uma forma de nos mostrar que afectava Lance sempre que a Laurel não estava perto dele ou "ameaçava" mudar de cidade (San Francisco). A revelação foi que, a filha que o fazia ficar mal de saúde e ter um ataque cardíaco por ter morrido, não seria a Sara, mas sim a Laurel. Essa é a grande revelação, porque durante muitos episódios, parece que a Sara é a favorita de Lance, não podiam estar mais enganados. Claro que, a Sara é também a filha dele, e ele sofre massivamente com a perda.
A família Lance está obstruída desde os pés à cabeça, Dinah está com outro homem, seguiu em frente, a Sara morreu, a única coisa que lhe resta, é a cumplicidade com a Laurel. Agora, Quentin, sente-se definitivamente sozinho.
Achámos que o Detective Lance estava maluco nos flashbacks, mas é, no final das contas, disto que se tratava. Quando a Laurel estava sobre a influência de Vertigo no episódio passado, vimos Lance enervado, como se só quisesse saber da Sara, a Laurel sempre percebeu mal, não é por ela usar a máscara e o casaco da irmã que ele ia ficar chateado, não foi por causa da Sara. Era a Laurel, foi, é, e sempre será a Laurel e até esta confiança ser restabelecida vai demorar.
Mais uma vez, a representação do Paul Blackthorne deixa-me boquiaberta e não dá para ficar indiferente.
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Autor: APS Portugal
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