terça-feira, 28 de outubro de 2014

How to Get Away with Murder | Análise 1x05 - “We’re Not Friends” (SPOILERS, SPO...

How to Get Away with Murder | Análise 1x05 - “We’re Not Friends”



(SPOILERS, SPOILERS, SPOILERS)



A série já nos habituou a grandes reviravoltas. A reviravolta do último episódio marcou isso bem, ao aprendermos que uma foto do membro privado do Sam se encontrava no telemóvel da rapariga que apareceu assassinada. No entanto, o episódio (sem contar com os flashbacks) começa logo com outra bomba: Sam era casado e traiu a sua primeira mulher com a Annalise. Claramente, há aqui um padrão com este homem que se começa a justificar a Annalise com a típica desculpa de um homem que traiu a mulher.



O episódio desta semana centra-se na Laurel, uma personagem, que na minha opinião, é a mais desinteressante de todas: parece ser um pãozinho sem sal, que não faz nada, que é incapaz de fazer o que quer que seja. Mas este episódio mudou um bocado a minha visão dela assim.

O caso da semana centra-se num filho que matou o pai, um polícia, a sangue-frio para proteger a mãe, que era vítima de abusos. Como se poderia prever, sendo polícia, as probabilidades de vir a ser acusado de alguma coisa eram… poucas. E é neste caso que a Laurel brilha, de duas formas: primeiro, ela é que descobre a “falha”, por assim dizer, que permitiu trazer ao caso o abuso da mãe, como justificação pelo assassínio do pai, um facto jurídico importante, na forma de postagens num blog mantido pelo alegado assassino.. A segunda forma é quando ela arranja forma de o caso ser interrompido, ou seja, o caso foi largado em tribunal na ofensa de homicídio, passando para um caso do Tribunal de Menores, onde a pena máxima será trabalho comunitário.

Mas isso não quer dizer que o nosso menino bonito, Connor Walsh, também não teve o seu momento para brilhar: tirou um dos jurados pelo substituto devido ao seu perfil numa aplicação móvel para homossexuais, inspirada na aplicação Grindr. Parece que o nome “8isGreat” é muito… Apelativo a lenhadores. Não, não vou entrar por aí.

Regressando à Laurel em si, finalmente conhecemos o namorado dela, um sujeito simpático, mas Laurel continua a aproximar-se mais, e mais, do Frank - chegando mesmo a entrar numa sessão quente de beijos. É claro que nos aproximamos do momento em que, nos flashbacks, a Laurel acusa o Frank de ter feito sexo com ela só para adicioná-la à sua lista de conquistas.



Annalise, uma advogada e uma mulher que parece invencível, começa a ceder sobre a pressão da ameaça de homicídio que paira na cabeça de Sam, especialmente após descobrir que a Bonnie contou ao chefe de polícia que o ex-namorado de Annalise, Nate, andou a vasculhar o carro do marido de Annalise, conseguindo assim a confissão de Rebecca. Mas, como nada nesta série não vem sem um twist seguido de outro, Annalise também descobre que Sam não esteve o fim-de-semana do desaparecimento de Lila em Yale e, que no dia do assassinato, ele estava em parte ilegal.

Mas com medo de Rebecca, que soube do caso com o Sr. Darcy (nome fictício que Lila deu ao Sam), Annalise convida-a para vir a sua casa fazer uma análise psicológica, cuja verdadeira intenção era só para descobrir se Rebecca sabia da verdadeira entidade do amante.

E, o twist dos twists, é que foi esta mesma entrevista que levou a Rebecca a juntar os pontos e, como reação imediata, foge, avisando o Wes de não confiar na Annalise.



Parece que a Annalise se lixou à grande. Quem tudo tenta controlar, tudo perde.



in How to Get Away with Murder Portugal









Autor: APS Portugal

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