APS Review
Homeland: 4x05 - "About a Boy"
Depois da cena desconfortável que vimos no episódio anterior, "About a Boy" desenvolveu essa ideia, ao ponto de a tornar credível. A Carrie está a seduzir o Aayan, de forma a trazê-lo para o lado da CIA, sem que ele se aperceba. Ela percebe que ele é a chave para resolver o problema que começou com a perseguição ao tio dele e não olha a meios para atingir esse fim. E o seu plano funciona tão bem, que o rapaz confirma que o tio dele ainda está vivo. E tudo isto encaixa bem com a personalidade de Carrie. Mais do que nunca, ela está focada no trabalho. Ainda assim, soube bem ver o Quinn a "dar-lhe na cabeça" ("To me, it looks like you're f*cking a child! Is there no line?").
Este episódio dedicou uma grande parte do tempo a analisar a relação de Carrie com o rapaz. Ele transpira inocência e Carrie manipula-o, facilmente (ou não, se virmos o quão difícil está a ser, para ela, ter sexo com ele). No entanto, todo o esforço dela para o fazer confortável, na manhã seguinte e, especialmente, a conversa deles sobre Brody e a filha não foi apenas jogo da agente. Ela precisava de desabafar com alguém e juntou o útil ao agradável. Quem sabe, não haja uma verdadeira conexão entre estes dois. Há "shippers" de Caayan, por aqui?
Mas, ao mesmo tempo que tem sucesso nesta parte da missão, Carrie falha, redondamente, ao não olhar para tudo o resto. Colocou Fara à frente de uma missão perigosa, quando ela não está preparada para tal. Isso, aliado ao facto de não atender o telemóvel, faz com que Fara e Quinn percam uma pista relevante. Por outro lado, Saul encontra o agente ISI Farhad Ghazi, no aeroporto, tenta ligar a Carrie, mas a mesma não atende o telemóvel, mais uma vez. Isto culmina com o rapto de Saul. Por fim, o marido da Embaixadora Boyd é uma "ratazana", forçado a trair a CIA. Embora ainda não tenha feito nada relevante (excepto filmar a foto de Carrie com a filha?), se Carrie não se concentrar no resto, poderá resultar num grande problema.
Neste momento, Homeland é uma bomba-relógio. Está a chegar o momento em que todas estas pontas soltas vão explodir e vai haver consequências, para a CIA e para Carrie.
Para onde vão levar Saul e o que lhe vão fazer? O que acontecerá quando Aayan descobrir o plano de Carrie? O que será que o marido da Embaixadora poderá fazer contra a CIA/Carrie? Poderá tudo isto culminar num novo ataque, a nível internacional?
In Homeland (Portugal)
Autor: APS Portugal
Homeland: 4x05 - "About a Boy"
Depois da cena desconfortável que vimos no episódio anterior, "About a Boy" desenvolveu essa ideia, ao ponto de a tornar credível. A Carrie está a seduzir o Aayan, de forma a trazê-lo para o lado da CIA, sem que ele se aperceba. Ela percebe que ele é a chave para resolver o problema que começou com a perseguição ao tio dele e não olha a meios para atingir esse fim. E o seu plano funciona tão bem, que o rapaz confirma que o tio dele ainda está vivo. E tudo isto encaixa bem com a personalidade de Carrie. Mais do que nunca, ela está focada no trabalho. Ainda assim, soube bem ver o Quinn a "dar-lhe na cabeça" ("To me, it looks like you're f*cking a child! Is there no line?").
Este episódio dedicou uma grande parte do tempo a analisar a relação de Carrie com o rapaz. Ele transpira inocência e Carrie manipula-o, facilmente (ou não, se virmos o quão difícil está a ser, para ela, ter sexo com ele). No entanto, todo o esforço dela para o fazer confortável, na manhã seguinte e, especialmente, a conversa deles sobre Brody e a filha não foi apenas jogo da agente. Ela precisava de desabafar com alguém e juntou o útil ao agradável. Quem sabe, não haja uma verdadeira conexão entre estes dois. Há "shippers" de Caayan, por aqui?
Mas, ao mesmo tempo que tem sucesso nesta parte da missão, Carrie falha, redondamente, ao não olhar para tudo o resto. Colocou Fara à frente de uma missão perigosa, quando ela não está preparada para tal. Isso, aliado ao facto de não atender o telemóvel, faz com que Fara e Quinn percam uma pista relevante. Por outro lado, Saul encontra o agente ISI Farhad Ghazi, no aeroporto, tenta ligar a Carrie, mas a mesma não atende o telemóvel, mais uma vez. Isto culmina com o rapto de Saul. Por fim, o marido da Embaixadora Boyd é uma "ratazana", forçado a trair a CIA. Embora ainda não tenha feito nada relevante (excepto filmar a foto de Carrie com a filha?), se Carrie não se concentrar no resto, poderá resultar num grande problema.
Neste momento, Homeland é uma bomba-relógio. Está a chegar o momento em que todas estas pontas soltas vão explodir e vai haver consequências, para a CIA e para Carrie.
Para onde vão levar Saul e o que lhe vão fazer? O que acontecerá quando Aayan descobrir o plano de Carrie? O que será que o marido da Embaixadora poderá fazer contra a CIA/Carrie? Poderá tudo isto culminar num novo ataque, a nível internacional?
In Homeland (Portugal)
Autor: APS Portugal
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