domingo, 26 de outubro de 2014

Criminal Mids | Análise: 10x05 – “The Itch” O que começou por ser um episódio e...

Criminal Mids | Análise: 10x05 – “The Itch”



O que começou por ser um episódio engraçado, rapidamente se tornou promissor de um pesadelo para quem “adora” insectos.



Esta semana, o desespero de uma pessoa em provar que estava mentalmente sã e que o seu sofrimento não era ilusório levou-a a cometer atrocidades, essas bem violentas e reais.

A linha entre a verdade e a confiança é muito fina e este episódio relembrou-me que todos/as nós estamos nessa corda bamba e que as nossas acções e reacções podem ser, devido ao desespero, irracionais (ainda que não sejam tão extremas quanto as do unsub deste episódio), especialmente se não tivermos controlo sobre algo como uma doença mental.



O episódio apresentou bem uma realidade: nem todas as pessoas se curam de uma doença mental.

Remete-me, mais uma vez, para um pensamento que tenho relativamente a pessoas que assassinam outras: por vezes não é que sejam más mas acabam por ter atitudes más. Não se pode culpar alguém por agir ou reagir de determinada forma mas, claro, também não se lhe deve tirar as responsabilidades das suas acções.



A subtileza com que Hotch analisou o perfil da organizadora do grupo de apoio, derrubando as suas defesas para conseguir pistas e guiá-la no caminho certo sem nunca faltar-lhe ao respeito, foi uma das cenas mais espectaculares que a série nos proporcionou. Foi fantástico.

Foi também subtil a forma como foi produzida o episódio. Apresentou uma pequena dose de asco mas focou-se mais na parte explicativa da condição mental do unsub e menos na parte visual das suas atitudes – portanto, tudo na dose certa.



Uma das partes mais interessantes, para mim, foi o relacionamento que surgiu entre o unsub e uma das companheiras do grupo de apoio. Normalmente, quando isto acontece em Criminal Minds, o relacionamento entre duas pessoas com ilusões tem como base algum interesse psicopata ou violento mas, neste caso, surgiu apenas da compreensão que cada um /a tinha pelo/a outro/a. E foi bonito, por momentos.



In Criminal Minds (Portugal)









Autor: APS Portugal

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