ANÁLISE APS
Gotham| Episódio 1x09 - "Harvey Dent"
[SPOILERS, SPOILERS, SPOILERS]
“My brother’s not a bad man. He’s sick. There’s a difference.”
O episódio começa onde acabou o anterior, com a enfadonha Barbara mais uma vez a partir da sua própria casa, seguindo em frente e bem para a cena que define uma grande parte do episódio: James precisa de proteger a única testemunha ocular no caso do assassinato da morte do casal Wayne e decide pedir o auxílio de Bruce e Alfred. Gostei bastante de ver Bruce a impor-se nesta cena, mas gostei ainda mais da interação seguinte: o rapaz não poderia mostrar-se mais embevecido nos primeiros segundos em que conheceu Selina.
Segue-se a apresentação de Harvey Dent, há muito esperada, com a mítica moeda e com um sentido de moral muito semelhante ao de Jim. Harvey mostra-se logo útil na parceria, revelando uma estratégia para apanhar o assassino dos Wayne: divulgar que têm uma testemunha que incrimine Dick Lovecraft, um multimilionário que só ganhou com o “acidente”.
Bruce encontra Selina na que parece ser a única divisão da enorme mansão, procurando redenção por ter suposto anteriormente que ela era órfã. Ao ouvir a mentira de Selina sobre a sua mãe, fico devastado, imagino o quão partido o seu coração está para acreditar nestas ilusões que conta. Sim, acreditar, ou acham que seria capaz de no segundo seguinte provocar Bruce? Pois, parece que a gata se apercebeu do ratinho apaixonado…
Na cena seguinte vemos Harvey a fazer o seu jogo com Lovecraft. Mas que jogo! O promotor de justiça com carinha de criança celeremente se tornou um psicopata de gelar o sangue, característica que não contava que fosse demonstrada tão cedo (mas foi uma ótima surpresa!).
E depois… Então Bruce? T’ás-te a passar? Mas tu achas que és mau, achas que és destemido? Não és! Sim, sim, estás a desenvolver força de vontade e disciplina, assim como estás a aprender a lutar com luvas? Não duravas nas ruas! Agora a sério, ainda que seja interessante ver o desenvolvimento da personagem, acho que está a ser demais e muito depressa. Vamos ter um mini-Batman já na segunda temporada?
Finalmente, tudo acaba bem entre os dois, e redescobrem-se como crianças, deixando Alfred mais do que satisfeito por ver a sua "cria" feliz.
O caso semanal serviu para provar a necessidade de um asilo na cidade, havendo prisioneiros em Blackgate que necessitavam de tratamento e não de penitência, terminando o episódio com a sua abertura.
No plano de fundo, Mooney continuou a tentar minar Falcone aos poucos, enquanto Penguin a ser estranho como só ele consegue, enquanto joga também um jogo pervertido. A aparição deste último no episódio pareceu-me ser, infelizmente, uma tentativa de aproveitar todo o fanatismo à sua volta mesmo sem apresentar impacto para a história.
O final do episódio, que para uns poderá ter sido excitante, falhou para mim na falta de surpresa provocada e por antecipar uma série de contra-tempos extremamente desnecessários na já enfadonha relação de Barbara e Jim.
No final das contas, tenho vindo a ficar cada vez mais agradado com a evolução da história, se bem que não propriamente com a construção dos episódios em si.
Adivinho um óptimo “cliffhanger” no último episódio deste ano (mas não desta temporada)!
in Gotham Portugal
Autor: APS Portugal
Gotham| Episódio 1x09 - "Harvey Dent"
[SPOILERS, SPOILERS, SPOILERS]
“My brother’s not a bad man. He’s sick. There’s a difference.”
O episódio começa onde acabou o anterior, com a enfadonha Barbara mais uma vez a partir da sua própria casa, seguindo em frente e bem para a cena que define uma grande parte do episódio: James precisa de proteger a única testemunha ocular no caso do assassinato da morte do casal Wayne e decide pedir o auxílio de Bruce e Alfred. Gostei bastante de ver Bruce a impor-se nesta cena, mas gostei ainda mais da interação seguinte: o rapaz não poderia mostrar-se mais embevecido nos primeiros segundos em que conheceu Selina.
Segue-se a apresentação de Harvey Dent, há muito esperada, com a mítica moeda e com um sentido de moral muito semelhante ao de Jim. Harvey mostra-se logo útil na parceria, revelando uma estratégia para apanhar o assassino dos Wayne: divulgar que têm uma testemunha que incrimine Dick Lovecraft, um multimilionário que só ganhou com o “acidente”.
Bruce encontra Selina na que parece ser a única divisão da enorme mansão, procurando redenção por ter suposto anteriormente que ela era órfã. Ao ouvir a mentira de Selina sobre a sua mãe, fico devastado, imagino o quão partido o seu coração está para acreditar nestas ilusões que conta. Sim, acreditar, ou acham que seria capaz de no segundo seguinte provocar Bruce? Pois, parece que a gata se apercebeu do ratinho apaixonado…
Na cena seguinte vemos Harvey a fazer o seu jogo com Lovecraft. Mas que jogo! O promotor de justiça com carinha de criança celeremente se tornou um psicopata de gelar o sangue, característica que não contava que fosse demonstrada tão cedo (mas foi uma ótima surpresa!).
E depois… Então Bruce? T’ás-te a passar? Mas tu achas que és mau, achas que és destemido? Não és! Sim, sim, estás a desenvolver força de vontade e disciplina, assim como estás a aprender a lutar com luvas? Não duravas nas ruas! Agora a sério, ainda que seja interessante ver o desenvolvimento da personagem, acho que está a ser demais e muito depressa. Vamos ter um mini-Batman já na segunda temporada?
Finalmente, tudo acaba bem entre os dois, e redescobrem-se como crianças, deixando Alfred mais do que satisfeito por ver a sua "cria" feliz.
O caso semanal serviu para provar a necessidade de um asilo na cidade, havendo prisioneiros em Blackgate que necessitavam de tratamento e não de penitência, terminando o episódio com a sua abertura.
No plano de fundo, Mooney continuou a tentar minar Falcone aos poucos, enquanto Penguin a ser estranho como só ele consegue, enquanto joga também um jogo pervertido. A aparição deste último no episódio pareceu-me ser, infelizmente, uma tentativa de aproveitar todo o fanatismo à sua volta mesmo sem apresentar impacto para a história.
O final do episódio, que para uns poderá ter sido excitante, falhou para mim na falta de surpresa provocada e por antecipar uma série de contra-tempos extremamente desnecessários na já enfadonha relação de Barbara e Jim.
No final das contas, tenho vindo a ficar cada vez mais agradado com a evolução da história, se bem que não propriamente com a construção dos episódios em si.
Adivinho um óptimo “cliffhanger” no último episódio deste ano (mas não desta temporada)!
in Gotham Portugal
Autor: APS Portugal
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