APS Review
Arrow 3x09, "THE CLIMB" - "Stay away from me and my father!"
Sim, sim o fim do episódio desta semana foi fantástico e coiso e tal. E sim eu também não sei se consigo esperar até ao final de janeiro (!!!) pela continuação. Mas não. Não vai ser este o tema da minha análise de hoje. Em vez disso, vou focar-me num outro ponto essencial do episódio e que foi o que conduziu toda a ação até àquele final espetacular. Sim, Thea matou Sara.
Vamos por partes. A lista de suspeitos nunca foi extensa. Havia duas grandes opções: uma personagem conhecida (já que Sara antes de morrer deu a entender conhecer a identidade do seu assassino para além de não o temer) ou um grande vilão do Universo DC (já que, acima de tudo isto é uma série sobre heróis da banda desenhada). Estas eram as únicas opções que confeririam plausibilidade ao arco, não o tornando incoerente e desinteressante (o que admito, esteve perto de acontecer).
Mas, dentro destas possibilidades, ser uma personagem conhecida era aquela que prometia mais "sumo" e, tendo em conta o que já deu para ver, "sumo" não faltou. Roy ou Malcom eram os grandes favoritos ao papel. Não é por acaso que cada um teve um episódio apenas e só dedicado à negação de tal possibilidade, mas Thea foi de facto a melhor escolha. Aliás, é coerente até a nível de argumento, já que a série sempre mostrou uma tendência para massacrar Oliver, negar a sua felicidade e, haverá melhor tortura emocional do que descobrir que a própria irmã matou a (ok, uma das) mulher(es) que amava?
Esta hipótese também veio à baila. Tomem como exemplo a minha própria análise ao terceiro episódio desta temporada. Mas, por mais pessoas que mencionassem "Thea matou Sara" eram poucos os que conseguiam suportar minimamente aquilo que diziam. Sim, é verdade que Malcom parece tê-la manipulado, durante o seu treino em Corto Maltese, mas nada a indicava como capaz de matar a sangue frio. O episódio desta semana acaba por combinar as duas perspetivas de forma surreal. Afinal Thea matou Sara, mas apenas porque estava sob o efeito de uma droga que a tornava extremamente suscetível à sugestão e lhe apagava toda e qualquer memória dos seus atos.
É uma descoberta rebuscada, tendo em conta que Arrow sempre tentou negar a existência de algo superior ao real, mesmo com a existência do Flash e de outros meta-humanos no mesmo universo. Mas encaixa na narrativa e faz ainda mais sentido já que é revelada no tom deliciosamente mau que John Barrowman confere a Malcom Merlyn.
O que também faz com que esta revelação funcione é que instantâneamente faz com que o foco mude de "Quem matou?" para "E agora? Como resolvo isto?". Como sabemos, se Oliver tem algum ponto fraco é, sem dúvida, o amor à família. Nada o afeta mais do que saber que não a consegue proteger pelo que a resposta que este dá é óbvia. Proteger Thea, lutar contra Ra's al Ghul. Caso Oliver ganhe e Ra's morra, qualquer dívida por pagar à Liga dos Assassinos será esquecida, incluindo a de Malcom, tal como este, desde o início planeou. É uma ideia um pouco pergrina desta personagem e, tendo em conta o final, até nem funcionou. Porém, uma vez mais, é exatamente a quantididade de maluquice que encaixa em Malcom Merlyn na perfeição. Não se esqueçam que estamos a falar do mesmo homem que utilizou duas máquina capazes de provocar terramotos para deitar abaixo metade da cidade, apenas porque estava de luto pela mulher.
O que acham, foi satisfatória a resolução do assassinato de Sara? Estavam à espera que fosse outra pessoa?
In Arrow (Portugal)
Autor: APS Portugal
Arrow 3x09, "THE CLIMB" - "Stay away from me and my father!"
Sim, sim o fim do episódio desta semana foi fantástico e coiso e tal. E sim eu também não sei se consigo esperar até ao final de janeiro (!!!) pela continuação. Mas não. Não vai ser este o tema da minha análise de hoje. Em vez disso, vou focar-me num outro ponto essencial do episódio e que foi o que conduziu toda a ação até àquele final espetacular. Sim, Thea matou Sara.
Vamos por partes. A lista de suspeitos nunca foi extensa. Havia duas grandes opções: uma personagem conhecida (já que Sara antes de morrer deu a entender conhecer a identidade do seu assassino para além de não o temer) ou um grande vilão do Universo DC (já que, acima de tudo isto é uma série sobre heróis da banda desenhada). Estas eram as únicas opções que confeririam plausibilidade ao arco, não o tornando incoerente e desinteressante (o que admito, esteve perto de acontecer).
Mas, dentro destas possibilidades, ser uma personagem conhecida era aquela que prometia mais "sumo" e, tendo em conta o que já deu para ver, "sumo" não faltou. Roy ou Malcom eram os grandes favoritos ao papel. Não é por acaso que cada um teve um episódio apenas e só dedicado à negação de tal possibilidade, mas Thea foi de facto a melhor escolha. Aliás, é coerente até a nível de argumento, já que a série sempre mostrou uma tendência para massacrar Oliver, negar a sua felicidade e, haverá melhor tortura emocional do que descobrir que a própria irmã matou a (ok, uma das) mulher(es) que amava?
Esta hipótese também veio à baila. Tomem como exemplo a minha própria análise ao terceiro episódio desta temporada. Mas, por mais pessoas que mencionassem "Thea matou Sara" eram poucos os que conseguiam suportar minimamente aquilo que diziam. Sim, é verdade que Malcom parece tê-la manipulado, durante o seu treino em Corto Maltese, mas nada a indicava como capaz de matar a sangue frio. O episódio desta semana acaba por combinar as duas perspetivas de forma surreal. Afinal Thea matou Sara, mas apenas porque estava sob o efeito de uma droga que a tornava extremamente suscetível à sugestão e lhe apagava toda e qualquer memória dos seus atos.
É uma descoberta rebuscada, tendo em conta que Arrow sempre tentou negar a existência de algo superior ao real, mesmo com a existência do Flash e de outros meta-humanos no mesmo universo. Mas encaixa na narrativa e faz ainda mais sentido já que é revelada no tom deliciosamente mau que John Barrowman confere a Malcom Merlyn.
O que também faz com que esta revelação funcione é que instantâneamente faz com que o foco mude de "Quem matou?" para "E agora? Como resolvo isto?". Como sabemos, se Oliver tem algum ponto fraco é, sem dúvida, o amor à família. Nada o afeta mais do que saber que não a consegue proteger pelo que a resposta que este dá é óbvia. Proteger Thea, lutar contra Ra's al Ghul. Caso Oliver ganhe e Ra's morra, qualquer dívida por pagar à Liga dos Assassinos será esquecida, incluindo a de Malcom, tal como este, desde o início planeou. É uma ideia um pouco pergrina desta personagem e, tendo em conta o final, até nem funcionou. Porém, uma vez mais, é exatamente a quantididade de maluquice que encaixa em Malcom Merlyn na perfeição. Não se esqueçam que estamos a falar do mesmo homem que utilizou duas máquina capazes de provocar terramotos para deitar abaixo metade da cidade, apenas porque estava de luto pela mulher.
O que acham, foi satisfatória a resolução do assassinato de Sara? Estavam à espera que fosse outra pessoa?
In Arrow (Portugal)
Autor: APS Portugal
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